domingo, 23 de novembro de 2008

Às vezes

Às vezes me dá um medo. Um pânico. Um desespero. De perder o fio da navalha. O mínimo contato entre eu e mim mesma. Às vezes, quase sempre à noite, me dá um receio. Um nó na garganta. Um desespero. E ele vai crescendo, crescendo, crescendo... É um vazio, uma agonia, uma tristeza sem fim. Uma vontade de poder continuar vivendo da forma que eu gostaria. Mas eu não posso. Às vezes, me dá um medo, de um dia deixar tudo e sem aviso abandonar. Às vezes, quase sempre à noite, eu penso como seria bom se eu pudesse permanecer. Continuamente eu choro. Quase sempre é pelo mesmo motivo. Às vezes e somente às vezes eu sorrio para essa vida triste na qual eu me meti. Eu queria mesmo era nunca mais ter que ir, mas é preciso. E a tristeza eu levo comigo. Às vezes eu queria sorrir.

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