quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Um poema desprevenido

Meu amor, só queria lhe dizer
da enorme felicidade que me toma
somente ao lhe ver.

Pode parecer tão frívolo
falar dessa saudade rouca
que me consome sempre
pela ausência da sua boca.

Meu amor, não se espante,
se durante uma noite pálida
eu lhe fizer um poema assim
falando da saudade cálida
e do sentimento fundo
que mantenho em mim!

Meu amor, não penses
que mudei minhas formas
-secas e ácidas-
de digerir o mundo.
Embora encontre no seu abraço
um momento plácido
de amor mudo.

Meu amor, isso é apenas o que a falta
da sua boca linda e das suas palavras calmas
provocam nessa menina boba
-que ainda mantém essa mania híbrida
de manter a vida em rimas
como uma menina-mulher
transvestida em loba
e louca de saudade sem fim....-

Meu amor, canto baixinho
esses poemas bobinhos
pra que você ouvindo meus mimos
nunca se esqueça
do caminho para os nossos momentos
tão lindos e intimos
Os quais muitos, desinformados,
pensariam oníricos
mas não pra mim!

Meu amor, te adoro.

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