quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Um poema antigo

De procurar-me,cansei.
De encontrar-me, sorri.
De muitas mentiras, deixei...
elas não sabiam que não eram verdades.
De tantas idéias,morri...
os planos não sabiam que eram futuros,
pois foram criados no presente,
esperando a imortalidade.
Ficaram ausentes.

De tudo o que fui, já não sou.
E do tudo o que eu era, passou.
Dos planos que criei, a ausência.
E dos que nunca tive, a vivência.
Dos ventos que soprei, tempestades.
E das brisas que tomei, frescor.

Amanhã já é o passado, do futuro que penso agora.

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